O Cibervício
em 03/09/2015 | 00h00min
No intuito de advertir os alunos do 7º ano do Instituto Profissional Laura Vicunha sobre os riscos de aderir um vício em internet. A professora, Renata Veiga, orientou os mesmos a fazerem um teste para checar se eles são ou não dependentes de internet.
O teste se dá através de um site mantido pelo hospital das Clínicas de São Paulo e pelo Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo, (www.dependeciadeinternet.com.br)
Para ser diagnosticado como viciado o usuário precisa preencher pelo menos 5 de 10 critérios de avaliação, entre eles;
•Preocupação excessiva com internet
•Necessidade de aumentar o tempo conectado (online) para ter a mesma satisfação.
•Exibir esforços repetidos para diminuir o tempo de uso da internet.
•Apresentar irritabilidade e/ou depressão.
•Apresentar instabilidade emocional quando o uso da internet é restringido.
•Permanecer mais conectado (online) do que o programado.
•Ter o trabalho/ estudo e as relações familiares e sociais em risco pelo uso excessivo.
•Mentir aos outros a respeito da quantidade de horas conectadas.
“Ao abordar o livro paradidático: O Mundo Real Chamando, percebi que havia nele uma possibilidade de chamar a atenção dos meus alunos sobre os riscos das novas tecnologias, pois o livro se desenvolve a partir das ideias do personagem Paulo Henrique, o PH, que considera normal passar 8 horas por dia conectado em seus games. Para ele, ficar em frente ao computador o dia todo faz parte de sua rotina. Já a sua mãe compara a atitude do filho a um vício, defendendo a importância da convivência social, enfatiza a Professora Renata Veiga.
A autora consegue abordar no decorrer da obra episódios simples do cotidiano dos jovens, como a dependência da internet, a importância de os pais não proibirem o acesso radicalmente e sim garantirem um equilíbrio e limites, o uso excessivo da linguagem conhecida como “internetês”, na qual as palavras são abreviadas e sem acentos. Ela também ressalta alguns perigos proporcionados pela rede, como pessoas que criam perfis falsos para enganarem aqueles que estão “do outro lado”.
É indiscutível a necessidade deles estarem inseridos neste mundo virtual, entretanto é importante mostrá-los que a internet, o computador, o videogame ou o celular não causam doença nenhuma. O que gera um desequilíbrio é a má utilização dessa tecnologia, o uso exagerado e descuidado”.
Fonte: Redação
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