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Primeiro Dia do Retiro - Creio em Deus!

em 11/09/2014 | 00h00min

Primeiro Dia do Retiro - Creio em Deus!No primeiro dia dos Exercícios Espirituais (11/09), D. Thomas Menamparampil compartilhou uma meditação intitulada Creio em Deus. No contexto de uma sociedade secularizada.
Profundidade, intensidade e radicalidade são as três palavras focalizadas por D. Thomas.
Ele convidou as participantes a deixar-se conduzir no mais profundo da própria alma, ali onde a Palavra de Deus purifica e revitaliza; a entrar no próprio santuário interior onde Deus habita. «Este é o verdadeiro significado do silêncio no contexto dos Exercícios Espirituais: estar na presença de Deus. O que conta é a Sua Presença». Uma profundidade acompanhada pela intensidade da oração e por opções radicais.
Recordando que é necessário esforço para fazer bem os Exercícios Espirituais, o cardeal exorta: «Não deixemos que os nossos interesses se limitem a algumas pequenas mudanças na nossa vida: um pouco mais de oração, uma pequena melhora nas nossas relações, um pouco mais de generosidade. Estas seriam somente mudanças decorativas, uma pequena organização estética no nosso estilo de vida».
Dom Thomas destacou que, para os religiosos, é fundamental questionar-se, especialmente quando «as vocações começam a diminuir, as tensões internas aumentam, quando a significatividade diminui e o sentido de pertença se enfraquece, quando as motivações espirituais perdem força na comunidade; quando os exemplos de sacrifício se tornam raros, a eficácia apostólica diminui e a sociedade civil acusa os nossos erros sem piedade e sem sensibilidade». 
E faz um convite: «Durante os Exercícios Espirituais gostaria que vocês se apropriassem da angústia humana da dúvida: a dificuldade de acreditar, a agonia de não crer, o sofrimento de não ser capaz de viver a fé mesmo acreditando e a angústia do caminho que é própria de cada fase da vida. (...) Os santos trabalharam arduamente e com constância para perseverar e crescer na fé. Conta-se que S. Francisco de Sales lutou e sofreu durante muitos anos por causa da sua fé».
Isto ajudará a compreender melhor as dúvidas que muitas vezes os jovens enfrentam: «Quando um dos nossos jovens – continua D. Thomas – nega ou desafia os ensinamentos cristãos, devemos compreender e considerar isto como o desejo apaixonado de sair da própria incerteza e reencontrar o caminho de retorno para Deus».
Como desafio para a nova evangelização, o arcebispo se questiona: «Somos capazes, como guias espirituais, de interpretar à luz da fé os acontecimentos e processos e ajudar as pessoas a tomarem consciência da mão de Deus que age a todo momento, primeiramente para nós mesmos e depois para os outros? Sabemos caminhar com eles e convidá-los a dar espaço a Deus enquanto na própria inquietude interior continuam procurando uma saída?».
E para concluir, D. Thomas exorta: «Será o silêncio de vocês e o zelo incansável que favorecerá a mudança para melhor. Não falo de um silêncio inerte, mas de um diálogo intenso com Deus. É um diálogo que revela a nossa capacidade de profundidade, a nossa capacidade de almejar coisas grandes».
No final do dia, no Boa-noite, a Madre recorda a fé de Madre Mazzarello. «Maria Domingas vive a alegria da fé. Vive-a com vigor em um horizonte amplo e profundo, não fechado no imediato e na superficialidade. Não existe monotonia, pessimismo e tédio no seu quotidiano. Deus ocupa o lugar central, é o dono da casa.
Maria Domingas sente-se toda de Deus e se reconhece forte e feliz nas suas mãos. “Em Jesus está toda a nossa força”. O encontro com Ele nos faz ancorar na terra firme do seu amor. Faz-nos sentir em casa!».

Fonte: Redação

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