Aluno do INSG/Macaé Compõe Rap Sobre o Tema da CF 2016
em 08/03/2016 | 00h00min
O lançamento da CF no INSG/Macaé teve um clima muito especial, ao som do rap “Vírus do Planeta” composto pelo aluno Antônio Carlos Barros Vasconcelos, do 2º ano do Ensino Médio, mais conhecido como Rastaman.
O rap reúne ritmo e poesia (“rhythm and poetry”) e chegou na vida de Antônio ainda na infância, quando seu pai ouvia artistas como Gabriel, o pensador, um dos maiores nomes deste estilo no Brasil.
- Cresci ouvindo rap com meu pai e meus irmãos. E mais tarde também com meus amigos. Fui me interessando, pesquisando o assunto e veio a vontade de compor. Até que em 2013 fiz a minha primeira música, gravei, divulguei nas redes sociais e não parei mais – conta o rapper macaense, hoje com 17 anos.
A divulgação deu certo e resultou na criação do grupo Família Free Rap, do qual faz parte até hoje. Imerso no universo do rap em Macaé, Antônio diz que a cidade é um celeiro de bons artistas deste estilo.
Além de estudar e estar sempre presente nesses locais de cultura rap, o jovem é beat maker e produtor.
- Faço os instrumentais e deixo disponíveis para quem se interessar em criar letras para essas bases rítmicas (beats). Então faço a produção, gravo e edito o áudio para esses artistas. Quero a música também para o meu futuro. Pretendo fazer curso técnico de sonorização, engenharia de som, gravação, masterização, e continuar vendendo beats – afirma.
A ideia de fazer um rap com o tema da Campanha da Fraternidade surgiu de um convite do Professor Junior Guzzo, da equipe da Pastoral Escolar, que viu no aluno um potencial para envolver os jovens na questão proposta pela CF.
- Quando recebi o convite, a letra nasceu logo. Para mim, está sendo muito bom usar minha arte em uma campanha que faz o bem, que tem uma importância social e uma grande dimensão, como a Campanha da Fraternidade – diz o jovem.
Para ele, esse olhar para o outro é a marca principal da escola salesiana.
- O INSG/Macaé não se prende apenas ao conteúdo das disciplinas, mas valoriza muito a parte humana. Aqui a gente estuda as disciplinas mas também tem o lado humano. Não somos tratados como robôs. Esse é o diferencial – conclui o nosso Rastaman.
Conheça a letra do RAP:
Vírus do planeta
Brasil mostra sua cara pátria amada
O país onde a Amazônia já foi leiloada
Vendida, colonizada, explorada o ano inteiro
O partido é verde mas só visa o verde do dinheiro
Celebram o carnaval em Copacabana
Enquanto sujam ruas e esquecem Mariana
A lama poluente de rios e cidades
O crime ambiental e sua impunidade
Florestas derrubadas por dinheiro sem pudor
O homem é seu lobo seu próprio predador
Caçando sua espécie ao longo da história
Lavagem cerebral deixa o povo sem memória
Alagamentos mundo em aquecimento
Alguns sem sanidade muitos sem saneamento
Que é básico pra vida tem muita coisa errada
Duvido um deputado viver sem água tratada
Refrão:
Cada dia mais comum cada vez mais normal
O desperdício em massa da riqueza natural
Assinam protocolos gastando a caneta
(meu nome é Homo Sapiens, o vírus do planeta!) (2x)
Boto minha fé na futura geração
Que de braços dados cada um com seu irmão
Usando suas forças num objetivo só
Fazendo desse mundo um lugar melhor
Refrão:
Cada dia mais comum, cada vez mais normal
O desperdício em massa da riqueza natural
Assinam protocolos gastando a caneta
(meu nome é Homo Sapiens, o vírus do planeta!) (2x)
Fonte: Redação
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