9ª Assembleia Nacional da Pastoral do Menor
em 07/12/2017 | 00h00min
Com o tema “A Pastoral do Menor clama por justiça e misericórdia”, e com o lema “Bem aventurados são aqueles que têm fome e sede de justiça porque serão saciados (Mt5,6)”, aconteceu nos dias 14, 15, 16, 17 e 18 de novembro a 9ª Assembleia Nacional da Pastoral do Menor (Pamen) na Arquidiocese de Belo Horizonte, no Recanto Coqueiro d’Água, em Santa Luzia. Participaram da mesa de abertura Dom Guilherme Antônio Werlang (Presidente da Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz da CNBB); Dom Luiz Gonzaga Fechio (bispo referencial para a Pastoral do Menor Nacional); Dom Enemésio Lazaris (representante dos Bispos referenciais da Pastoral do Menor); André Franzini (Coordenador Nacional da Pastoral do Menor); e Frei Dotto (Assessor das Pastorais Sociais).
O grupo reunido celebrou os 40 anos da Pastoral do Menor no Brasil! Nesta intenção foi feita memória de seu fundador Dom Luciano Mendes de Almeida que tanto contribuiu nesta caminhada! Também foram lembradas com gratidão as coordenações que se sucederam ao longo dos anos. Os momentos de mística levaram o grupo a uma séria revisão de prática pedindo perdão a Deus pelas falhas do caminho. A Palavra de Deus rezada foi Lc 10, 25-37 (O Bom samaritano).
Também foi feita a revisão do Caderno de Princípios, Diretrizes e Metodologia da Pastoral do Menor.
Outro ponto importante desta Assembleia foi a eleição da nova coordenação nacional. Sairam eleitas coordenadoras: Marilda Lima e Lourdes Vieira.
Uma significativa conferência ficou por conta do assessor de comunicação de Direitos Humanos do estado do Ceará que impactou o grupo com dados referentes à mortandade juvenil.
A família e o enfrentamento da violação de direitos serão o foco da ação da Pastoral do Menor para o período de 2018-2020.
Após dias de estudo, discussões, análises e elaborações das propostas, os delegados decidiram que a nível interno, as ações prioritárias devem-se voltar potencialmente às famílias atendidas, segundo texto aprovado: “Mobilização das famílias, das comunidades, para que estas se tornem empoderadas dos direitos das crianças e adolescentes, visando a efetivação da prioridade absoluta. Quanto à prioridade externa, a plenária avaliou que para responder ao clamor mais forte o que se coloca hoje como grande desafio (segundo o texto aprovado) é: “Enfrentamento da violação dos direitos humanos de crianças e adolescentes e de todas as formas de violência, em especial o extermínio”.
Da Inspetoria Nossa Senhora da Penha participou Ir. Maria Rita Zampirolli.
Fonte: Redação
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