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Palavra de Ir. Ana Teresa

em 09/08/2016 | 00h00min

Palavra de Ir. Ana Teresa

Inspetoria Nossa Senhora da Penha  -  RJ/ES – Circular 082016

Queridas Irmãs,

“Antes que fosses formado no ventre de tua mãe, 

antes do teu nascimento, te conhecia e te consagrei,

para ser meu profeta entre as nações te escolhi. (Jr 1,5)”

Com o mês de agosto a grande certeza: somos pessoas vocacionadas.  Desde o seio materno fomos chamadas, vocacionadas à vida. 

Através do batismo, Deus nos chama a ser “profetas, sacerdotes e reis”, ou seja, ser sinal de sua presença no mundo, templo vivo onde habita o próprio Deus. Somos chamadas à santidade... e para isso Ele nos concede dons, talentos, liberdade e o desejo de ser feliz e de realizar o bem. Quem chama e nos capacita para a missão é o próprio Deus!

Pelo batismo somos chamadas a viver a radicalidade do ser cristão em profunda comunhão com a Trindade. Logo, podemos entender que o centro de todas as vocações é a vivência profunda da vocação batismal. Se vivermos assim, então seremos reconhecidas por nos amarmos uns aos outros como Ele nos amou.

Vocação é chamado, é resposta, é relação de amor com o autor da vida. Aquele que chama e cuida amorosamente dá-nos condições de realizar os sonhos, os dons e riquezas pessoais para o bem uns dos outros.  Pode-se dizer que somos chamadas a viver o que Cristo viveu de forma mais sublime: o amor. “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.  Este é o primeiro chamado que o Senhor faz a cada uma de nós: amar e servir livremente todos os irmãos, em especial os pobres, os doentes, os que estão nas trevas e buscam a luz. Para nós tudo pode ser traduzido numa profunda paixão pelos jovens. Eles alimentam a nossa busca de viver em profundidade a nossa relação com Deus.  Relação que se traduz na intimidade – estar com Ele e ser para os outros sem reservas. Sim, relação esta que nos impulsiona para a missão de modo profético, com espírito missionário e abertas aos tempos que nos convocam sempre a respostas ousadas e  atualizadas.

Jesus, o vocacionado por excelência, nos chama e nos envia. Disse ele aos seus discípulos no Evangelho de Mateus: “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai tudo que vos dei a conhecer” (Mt 28, 19-20).

A missão nos é dada por Jesus, e é fundamental ter docilidade à voz do Espírito Santo capacitando-nos à vida de oração fecunda, de intimidade com a Palavra de Deus que nos faz verdadeiras discípulas. A nossa missão, isto é, de todo eleito é levar aos irmãos o amor, a paz, a alegria, a esperança, ser a luz que ilumina a vida daqueles que estão nas trevas. 

Na Evangelli Gaudium o Papa Francisco nos alerta para não cairmos em algumas tentações, dentre as quais a “psicologia do túmulo”, que pouco a pouco nos transforma “em múmias de museu”. Forte, não é mesmo? Não permitamos que o desalento, o desânimo, o cansaço, a ilusão, enfim, as “escuridões” atuais “corroam o dinamismo apostólico”. Precisamos acordar e buscar realizar os nossos sonhos por um mundo de justiça, paz e mais vida. Deus nos chama para esta missão específica, de transformar as “escuridões” em “luzes”, de sermos capazes de novas propostas junto aos jovens sedentos de Deus, construindo um mundo melhor. A sermos profetas da boa notícia, a anunciarmos a alegria de seguir Jesus na vida religiosa consagrada a serviço do Reino. Vocação é dom e mistério. É convite a navegar sempre em águas mais profundas (Lc 5,4).

Aconteceu:

Julho – encontro vocacional em Campos – Laura Vicunha.  As sete jovens que estiveram presente puderam aprofundar o próprio chamado e saíram provocadas a continuar o processo atentas aos apelos de Deus. 

Em outubro faremos mais um encontro de aprofundamento vocacional.

Despertar vocacional: em Macaé, Rio das Ostras.

Em agosto acontecerá Despertar Vocacional em:

06/08 - Linhares  

28/08 – Rio (Casa Inspetorial – Paróquia São Sebastião dos Frades Capuchinhos)

28/08 – Resende

E também: 20-21/08 - Despertar Jovem (Movimento da Diocese), em Rio das Ostras.

Maria, a vocacionada do Pai, nos ensine a cultivar cotidianamente a nossa vocação como missionárias da alegria e da esperança. 

Meu abraço fraterno, Ir. Ana Teresa

Fonte: Redação