P. Pascual Chávez no CG XXIII das FMA
em 27/09/2014 | 00h00min
O dia 27 de setembro começou, para as Capitulares, com a agradável presença de P. Pascual Chávez, Reitor-Mor emérito dos Salesianos, que presidiu a Celebração Eucarística.
A memória litúrgica de S. Vicente de Paulo, sacerdote e apóstolo da caridade, recorda que somos chamados a uma intimidade itinerante com Cristo, não intimista, que se torna a nossa própria comunhão “missionária” na opção preferencial pelos mais pobres e abandonados. A centralidade da Palavra destacou a necessidade da acolhida e da escuta para discernir os sinais de futuro em relação às pessoas e ao Instituto.
Na homilia, P. Pascual manifesta a alegria de encontrar-se entre as capitulares e em um contexto de Espírito Santo como é a experiência de um Capítulo geral. Um tempo vivido em total sintonia com a “primavera” que a Igreja vive com o Pontificado de papa Francisco e momento histórico pelo início da Celebração do Bicentenário do nascimento de Dom Bosco, evento que coincide com o ano dedicado à Vida Consagrada, instituído pelo Santo Padre.
«Lembrem-se bem destas palavras», exorta P. Chávez. E comenta três elementos citados nas leituras do dia: vida em plenitude, conversão e testemunho. «Aprender a viver intensamente, em tempo integral, sem deixar para depois, não divididas entre muitos amores. “Sou uma missão nesta terra”, não tenho uma função ou um serviço para fazer, a vida em plenitude é felicidade, ser testemunhas radiantes da bondade de Deus... Somos chamados a anunciar aos jovens a alegria de sentir-nos acolhidos e amados por Deus...»
«Para viver uma vida de contemplação é necessária a conversão da mente e do coração, uma conversão pessoal e pastoral – continua P. Pascual -, “devemos abandonar a ambiguidade, ou somos discípulos que creem ou desconhecemos o projeto de Deus”. Ser discípulos significa despojar-se de tudo, amar a pobreza e testemunhar o dom que Deus nos deu. “Em mim estão gravados os sinais da sua paixão e cruz”. A vida tem sentido à medida que se torna dom, e sabemos vivê-la na entrega».
A manhã continua com a apresentação, por parte da Reguladora Ir. Chiara Cazzuola, da metodologia do Capítulo geral, preparada por uma comissão de Conselheiras que refletiu e estudou as modalidades de trabalho, de modo especial, em relação ao estudo do tema capitular. Tal metodologia prevê momentos de trabalho em comissões alternados com espaços de reflexão pessoal e debate em assembleia.
De tarde, os membros da Comissão de Coordenação se encontram para um momento de partilha e de avaliação do andamento dos trabalhos capitulares.
O dia se conclui com o tradicional Boa-Noite animado pela Conferência Interinspetorial das Nações Bolivarianas (CINAB).
Fonte: Redação
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