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Funcionário do INSG/Macaé Encanta Público com Poesia de Cordel

em 23/05/2016 | 00h00min

Funcionário do INSG/Macaé Encanta Público com Poesia de Cordel

Na rotina movimentada da escola e dafaculdade, é comum encontrar o funcionário Marcelo Cozer cuidando dos jardins edo mini zoológico. Apesar do jeito tímido, o jardineiro é conhecido por suasapresentações alegres e descontraídas de poesia de cordel, que acontecem de surpresano horário de lanche dos funcionários. Os textos criados por ele muitas vezessão dramatizados pelos colegas de trabalho, garantindo um momento dedescontração e integração entre os setores.

- Escrevo as histórias e algunscolegas me ajudam a encenar nos intervalos que temos para o lanche – conta opoeta, que já tem mais de 400 obras de sua autoria, todas no estilo de poesiade cordel.

Entre os seus colaboradores nasencenações está o funcionário Guilherme Nogueira Neto, responsável por uma dasportarias da escola.

- São momentos de descontração paranós. Algumas vezes participo como ator, representando os personagens que elecria. É uma grande alegria para mim – afirma o colega.

“Marcelinho” - como é chamado portodos na escola - trabalha no INSG/Castelo há 21 anos e teve a chance demostrar publicamente sua arte durante o Festival de Talentos realizado pelaFaculdade Salesiana Maria Auxiliadora (FSMA), no dia 17 de maio.

Na ocasião, apresentou “Serafim”, ahistória de um nordestino que se apaixona por Tanajura, filha do prefeito, eluta pelo seu consentimento para casar com a amada.

- Participar do Festival foi uma novaexperiência de contato com o público. Recebi muito carinho de todos que meassistiram.

A funcionária Josely Saboia de Souza,do Setor de Mecanografia, é uma das admiradoras do colega e assiste asnarrativas desde a primeira performance.

- Os textos são ótimos. Alguns sãodramáticos, outros muito engraçados, e sempre com uma lição no final. O meupreferido é “O Filho Pródigo”, que começa muito engraçado mas tem um finalcomovente – conta a mecanógrafa.

Além de continuar cuidando dosjardins e dos bichos da escola, Marcelinho quer continuar escrevendo e adaptaralgumas de suas histórias para o teatro.

- A inspiração vem de repente. Achoque é um dom de Deus – conclui o poeta.

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Fonte: Redação