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Palavra da Ir. Ana Teresa - Maio

em 06/05/2015 | 00h00min

Palavra da Ir. Ana Teresa - Maio

Inspetoria Nossa Senhora da Penha - Circ. Maio/2015

A presença de Maria na história humaniza-nos, 

faz-nos perceber que é preciso deixar-nos amar, transformar, 

ser fiel para a glória de Deus e a santificação da humanidade; 

permitir que a sombra do Espírito Santo cubra-nos e fecunde nossa vida.


Queridas Irmãs,

Com a realização da Assembleia Formativa iniciamos o mês de maio. A presença materna, inspiradora e auxiliadora de Maria durante os trabalhos da assembleia foi sensivelmente sentida, percebida e refletida entre nós. Podemos dizer: Ela estava presente!

Quero agradecer a todas que através de gestos simples de atenção e delicadeza, palavras de incentivo e de reconhecimento proporcionaram um clima colaborativo, de empenho, trabalho e de convivência fraterna. Obrigada também àquelas que não puderam estar presentes por motivos vários mas que de alguma forma se fizeram presentes. A caminhada da Inspetoria depende de cada uma de nós. Construímos a história, a vida da comunidade inspetorial com a soma de nossas riquezas e fragilidades.

Podemos contemplar a caminhada da nossa Inspetoria, contemplando Maria em sua visita decidida a Isabel, que chegou a suscitarna prima uma expressão de surpresa: “como pode ser que venha a mim a mãe do meu Senhor? ” (Lc1,43). É que um coração missionário sabe que a graça de Deus cria pontes, possibilidades, caminhos diversos, e não o fechamento egoísta. Maria cresce na compreensão do Deus que faz maravilhas, que manifesta o poder de seu braço numa humilde serva. Ele se serve dos pequenos, dos pobres e sem condições aos olhos humanos.

Ser humano é desenvolver liberdade e criatividade. É acreditar que Deus realiza grandes coisas quando deixamos que Ele nos vença. A EvangeliiGaudiuma afirma que “o Senhor quer servir-se de nós como seres vivos, livres e criativos” (EG15). Maria pode nos ensinar a crescer nesta liberdade. Ela foi plenamente libertada para pronunciar e viver o sim a Deus, na força da fé, do amor e da esperança.

Podemos contemplar em Maria o núcleo de força que foi sua atitude que envolveu a observação confiada, a contemplação maravilhada e a oração silenciosa “a mãe guardava todos estes acontecimentos em seu coração” e “procurava-lhes o sentido”, (Lc2,51). Atitude que gerou a iluminação da sua inteligência no momento oportuno e que fecundou, ao longo de sua vida, ações criativas e abertas à transformação. Houve um processo de integração entre oração, discernimento e respostas coerentes. Maria pode ser a ilustração de que Deus convida sempre a dar um passo a mais. Deu uma resposta completa a Deus, o Sim, mas este sim se desdobrou em distintas manifestações ao longo de sua vida. A EG afirma que Deus “não exige uma resposta completa se ainda não percorremos o caminho que a torna possível” (EG 153).

Portanto não tenhamos medo de entregar a nossa vida a Deus na fidelidade e na confiança. Percorrendo os poucos relatos sobre Maria no Evangelho, percebemos que, como Maria, aquele que se entrega a Deus é por ele amado e guiado no processo da entrega.

Maria é a perfeita seguidora de Jesus,é o modelo de vocacionada e de discípula. Nela descobrimos como religiosas que é possível, o compromisso e a fidelidade de uma vida inteiramente doada ao serviço dos irmãos.

Neste mês celebramos também a festa de Maria Mazzarello. Peçamos a ela que nos ensine o verdadeiro sentido do amor. O amor se nutre do amor cultivado a cada momento, de modo que o fogo não se apague e o coração não se resfrie. “Se, de vez em quando, não removemos a cinza e não colocamos mais lenha, ele se apagará. Agora é o tempo de reavivar o fogo”. (Cf. C. 24,8; 15;19;20;41).

Que o mês de maio seja coroado de muitas graças e que como filhas possamos expressar de muitos modos nossas homenagens a Maria e a Madre Mazzarello.

Em comunhão meu abraço de irmã,

Ir. Ana Teresa 

Fonte: Redação