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Encontro Nacional de Formadoras FMA

em 04/03/2018 | 00h00min

Encontro Nacional de Formadoras FMA

Do dia 24 ao dia 28 de fevereiro, aproximadamente quarenta Filhas de Maria Auxiliadora de todas as Inspetorias do Brasil que trabalham diretamente na Animação Vocacional e na Formação Inicial, e também as Inspetoras, participaram – no Colégio de Santa Inês/São Paulo – de um encontro de formação com a coordenação de Ir. Nieves Reboso (Conselheira Geral para o Ambito da Formação) e sua colaboradora Ir. Maria Fisichela.

Nesta ocasião foi apresentado, refletido e aprofundado o livro “Orientações para a etapa formativa do Juniorato”. Livro este fruto de um atencioso trabalho de síntese elaborado a partir de questões que foram respondidas pelas Irmãs Junioristas de todo o mundo, e através do qual é possível constatar provocações, convicções e sonhos das Irmãs nesta etapa da vida, bem como os desdobramentos e as implicâncias também na vida da Comunidade local, da diretora e da Inspetora; além de indicações para o percurso do Juniorato e a experiência do Segundo Noviciado. Tudo isso tendo como ícone bíblico as Bodas de Caná sublinhando a presença de Maria e o vinho novo que só Jesus é capaz de oferecer. Destacou-se em todo o processo o valor, a importância e a necessidade do acompanhamento.

Questionada sobre o objetivo deste Enconro, Ir. Nieves responde: “A grande finalidade é a de entregar e de transmitir às Inspetorias uma experiência vivida que tornou-se um documento... para que os assuntos ali abordados tornem-se parte de um itinerário formativo concreto para as junioristas da própria Inspetoria. Para tanto, são propostos os seguintes objetivos: celebrar – antes de tudo – a alegria da presença das Irmãs junioristas no Instituto, pelo que são e por sua contribuição no desenvolvimento do Carisma; refletir sobre o papel chave da etapa formativa do juniorato no percurso da formação inicial; conhecer o documento, confrontá-lo com a própria realidade, fazer eventuais integrações ou modificações; partilhar indicações que favoreçam passar das Orientações a um itinerário formativo envolvendo as junioristas; assumir modalidades e  tempos de envolvimento nesta reflexão sobre juniorato  para com todas as FMA da Inspetoria. As Orientações constituem um documento sobre o qual nos aproximamos como terra santa porque a base dele está na experiência vital das nossas Irmãs junioristas e das comunidades das quais fazem parte. A reflexão sobre o juniorato responde a uma pergunta do último Capítulo Geral que, como Ambito da Formação, escutamos e levamos adiante com o envolvimento de tantas, tantas Irmãs, com o coração pleno de tanta esperança e aberto à realidade!”

É válido sublinhar também que este encontro formativo não é exclusivo para as Inspetorias do Brasil (CIB)! Em novembro de 2017 aconteceu com as FMA do Vietnan; em janeiro aconteceu para todas as Inspetorias da África (CIAM); após estes dias em São Paulo com as Irmãs brasileiras, acontecerá na Colômbia (CINAB) e acontecerá outro ainda com toda Europa e Oriente Médio ao longo do ano. Tal dinâmica é capaz de revelar o forte empenho do Ambito da Formação de transmitir estas Orientações a todo o Instituto. Ir. Nieves destaca que “verdadeiramente estas são experiências muito ricas! Sente-se a presença do Espírito que orienta e ilumina e de Maria que sustenta e aponta sempre para o essencial. As Irmãs se deixam envolver e vivem a experiência com um sentido grande de abertura e esperança”.

Sobre a importância deste documento e deste encontro formativo para o Instituto das FMA, Ir. Nieves responde: “Este documento exprime o quanto estamos com o coração na formação das novas gerações! Consideramos que o tempo do juniorato é um período fundamental para a construção progressiva da identidade de FMA. Temos nos interrogado sobre o como responder às perguntas das jovens FMA, as quais tem sua existência plasmada pela cultura contemporânea. Podemos dizer que como Instituto já tínhamos as Orientações seguras para a formação, porém se pedia algo mais específico que dialogasse com o hoje, que interpelasse também as Comunidades nas quais as junioriatas vivem. A Madre, na relação do sexênio no último Capítulo, expressou a urgência de individuar linhas uniformes para propor a esta fase formativa. Podemos dizer que este Documento é importante porque a reflexão sobre juniorato e o acompanhamento de junioristas é uma escolha estratégica para o desenvolvimento do carisma, enquanto se favorece o crescimento vocacional de cada Irmã e da comunidade, permite ao Instituto de empreender estradas sempre novas para responder com grande paixão missionária aos apelos do mundo juvenil, em fidelidade ao sonho de Deus e de Dom Bosco e de Madre Mazzarello. O encontro para a apresentação deste Documento é importante por aquilo que se vive enquanto se reflete, se busca, se escuta e se partilha a partir das Orientações para a etapa formativa do juniorato. É importante viver esta experiência para pode-la transmitir! O desejo profundo não é que apenas conheçam o que está escrito no Documento, mas que se viva toda a dinâmica que ele traz e compreenda verdadeiramente a importância deste processo como uma experiência de formação permanente não só para as junioristas ou para as comunidades onde estão inseridas, mas para toda Inspetoria.”

Após o almoço do dia 28 – sendo concluído este Encontro – o grupo de Irmãs que acompanha jovens no noviciado, postulado, aspirantado e no ano de convivência vocacional reuniu-se na busca de maior integração dos passos dados em cada etapa, levantando as dificuldades e as esperanças diante da juventude que hoje sente-se chamada por Deus para segui-Lo nesta Família Religiosa.

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Fonte: Redação