Os Leigos no XXIII CG
em 18/10/2014 | 00h00min
Na Evangelii Gaudium, Papa Francisco sublinhou a necessidade de fazer crescer “a consciência da identidade e da missão do leigo na Igreja". Nestes dias a presença dos leigos, docentes, educadores, representantes dos grupos da Família salesiana, no 23° Capítulo geral das FMA foi um sinal, um testemunho vivo do seu insubstituível papel ao compartilharem, em sinergia e reciprocidade, a espiritualidade e missão salesiana. Pedimos a alguns leigos presentes para contarem a experiência vivida no Capítulo.
O que significou para você, participar do Capítulo Geral?
Erick (BolÍvia): Em primeiro lugar foi uma honra participar do Capítulo geral e, ao mesmo tempo, uma grande emoção encontrar-me com todos os representantes das FMA de todo o mundo. Senti que pertenço à grande Família Salesiana e pude contribuir à reflexão e compartilhar a riqueza da experiência. Este encontro tornou-nos mais conscientes e corresponsáveis com as FMA para gastar-nos na missão educativa que Dom Bosco e Madre Mazzarello começaram dando a vida pelos jovens, em particular os mais pobres, a fim de orientá-los à felicidade.
Nerissa (Filipinas): Fazer parte do Capítulo geral XXIII das FMA foi realmente uma graça e uma experiência única para mim. Foi uma alegria contagiante encontrar as 194 fma participantes, os leigos e os jovens provenientes de diversas partes do mundo. Apesar da diferença de cultura e de língua, escutar as diversas experiências dos participantes fez crescer em mim o senso de pertença a esta grande Família. Tudo isso porque cada participante respira o carisma salesiano e compartilha o objetivo comum de construir juntos a Comunidade Educativa.
Amalia (Espanha): O convite a participar do Capítulo tocou-me no profundo e eu o senti como a mão de Deus que foi me conduzindo enquanto me chamava a um empenho na missão das FMA. Sou 'privilegiada' e sinto uma grande responsabilidade que me envolveu agora e num futuro próximo. Foi uma oportunidade para compreender melhor toda a realidade internacional e para compartilhar a minha experiência. Foi sobretudo um dom de Deus que reforçou a minha identidade cristã e salesiana, na Igreja e no mundo.
Que clima você respirou nesta Comunidade educativa mundial?
Stefania (Itália): A primeira sensação que tive, assim que entrei na Casa Geral foi, sem dúvida, a acolhida com um grande abraço fraterno que me aqueceu o coração. O clima que percebi tem o sabor de uma verdadeira alegria, fruto de uma paz interior e espiritualidade tangível em cada uma das Filhas de Maria Auxiliadora que aqui encontrei. Outra característica desta comunidade que me envolveu foi o clima de família onde você experimenta a pureza comunicativa dos gestos, sorrisos, olhares e das palavras de todos!
Silvina (Argentina): Um clima de alegria, de corresponsabilidade entre fma e leigos. Hoje começamos a escrever uma nova página na história do Instituto, porque estamos conscientes de ser uma linda Família, orientada ao único objetivo que é o Da mihi animas, cetera tolle. Posso cantar com Maria: "Grandes coisas fez o Senhor".
O que você leva para casa desta experiência a ser entregue à Comunidade educativa à qual pertence?
Valéria (Brasil): Participar do CG XXIII foi uma oportunidade singular. Agradeço a Deus e à Conferência Interinspetorial do Brasil pela grata e preciosa experiência de conhecer, conviver e “matar a sede” na fonte do Instituto. Levo comigo, tanto para a minha vida pessoal como para a missão de educadora salesiana, o empenho ? juntamente com as FMA e os demais leigos ? de viver, potencializar e difundir o carisma salesiano, em todos os lugares, partilhando-o com cada pessoa e comunidade salesiana com as quais estarei em contato. O CG XXIII nos convida a ser com os jovens casa que evangeliza. Acredito ser necessário compreender os jovens e estar no meio deles. Olhar a comunidade educativa com coração aberto e atitude pastoral, valorizando cada membro da Família salesiana para que se sinta acolhido, escutado e amado e aprendendo com os outros modos diversos para anunciar a boa notícia do Evangelho.
Adela (Costa Rica): O meu trabalho nas Inspetorias CAM e CAR diz respeito à organização da gestão, com o escopo de melhorar continuamente a qualidade dos serviços que oferecemos aos jovens, crianças e mulheres. Por isso, compartilhar o espírito de família reafirma a minha esperança e alimenta o meu desejo e a minha paixão para eu ir adiante. Parece-me também interessante conhecer experiências bem sucedidas em outros contextos, porque elas me oferecem outras luzes que enriquecem o conhecimento, os pensamentos e as obras. Tudo isso me confirma no trabalho que desenvolvo.
Desta experiência, que mensagem você quer dar de presente aos jovens do seu contexto?
Vanitha (Índia): Que não tenham medo de manifestar as próprias dificuldades, os próprios limites e, sobretudo, que saibam ousar e pedir ajuda. Que se lembrem diariamente, em cada manhã de sorrir ao mundo... assim como fiz, também eu, nestes dias!
Annou (Bélgica):Que bonito participar do Capítulo das FMA! Um sinal de abertura e desejo grande de partilhar a missão com a juventude. Aos jovens digo ‘tenham confiança' e todos se ajudem para construir uma "casa que evangeliza".
Nathalie (Gabão): Não tenham medo de ser os protagonistas do futuro de vocês, de colocar Jesus no centro e entregar a Ele as suas preocupações. Cultivem os seus sonhos. Coragem!
Fonte: Redação
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